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Imagine um horizonte branco que se estende até perder de vista, onde o chão reflete o céu e o silêncio parece absoluto. O Salar de Uyuni, na Bolívia, é isso e muito mais. Com mais de 10 mil quilômetros quadrados de superfície coberta por sal, ele não é apenas o maior deserto salino do mundo, mas também um dos cenários mais surreais da América Latina.
Apesar do apelo visual que atrai viajantes do mundo inteiro, visitar o salar exige planejamento. A região é remota, a altitude é elevada, e a infraestrutura ainda é limitada. Quem decide encarar essa aventura precisa pensar além das fotos: do deslocamento até as condições climáticas, passando por algo que muita gente esquece, o câmbio. Ter a moeda certa em mãos faz toda a diferença quando o destino está a quilômetros de distância do banco mais próximo. A seguir, você confere tudo o que precisa saber para aproveitar o melhor da viagem.
Localizado no altiplano boliviano, o Salar de Uyuni ocupa uma área que já foi, milhões de anos atrás, o fundo de um lago pré-histórico. O resultado é uma planície completamente branca, formada por sal cristalizado, que muda de aparência conforme a estação.
A experiência de estar lá é única. Além da vastidão branca, o visitante encontra ilhas de pedra cobertas por cactos gigantes, hotéis construídos com blocos de sal e cenários que parecem de outro planeta. É o tipo de lugar que redefine o que entendemos por “paisagem natural”.
E não é só o salar em si que chama atenção. Uyuni, a pequena cidade que serve como base para os passeios, também reserva algumas surpresas. Entre os pontos de interesse estão o cemitério de trens, um campo aberto com locomotivas enferrujadas do início do século 20, feiras locais com produtos típicos e mercados de rua que revelam um pouco da vida boliviana longe das rotas turísticas tradicionais.
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O Salar de Uyuni tem duas “faces” ao longo do ano. Entre dezembro e março, durante o verão andino, as chuvas criam uma fina camada de água sobre a superfície, que reflete o céu como um espelho. Porém, dirigir e circular no salar durante essa época pode ser mais limitado, já que áreas ficam alagadas e alguns caminhos inacessíveis.
De abril a novembro, o deserto está seco. Agosto, especificamente, é um dos melhores meses para visitar: o clima é estável, há poucas chuvas, os dias são ensolarados e o céu noturno é limpo, perfeito para quem quer ver estrelas ou até mesmo a Via Láctea com nitidez. Nessa época, é possível percorrer grandes trechos de jipe, subir em mirantes naturais e acessar formações geológicas ao redor.
Para quem quer fotografar os desenhos naturais da crosta de sal ou visitar as ilhas do meio do deserto, como a Incahuasi (com seus cactos de mais de 10 metros), essa é a melhor época. E como o frio é constante, prepare-se: mesmo no auge do dia, a sensação térmica pode ser baixa, e as noites geladas.
Chegar a Uyuni não é tão simples quanto desembarcar em uma capital turística. A maioria dos viajantes opta por voar até La Paz, capital da Bolívia, e de lá seguir em um avião regional até Uyuni; uma opção prática, mas com poucos voos diários. Há também quem opte pelo trajeto terrestre, vindo de cidades como Sucre e Potosí, em viagens longas e com trechos de estrada sinuosa.
Outra alternativa comum é partir do norte do Chile, especialmente de San Pedro de Atacama. Nesse caso, o passeio já começa com travessias de fronteira em veículos 4×4, muitas vezes combinando os dois desertos em um só roteiro.
Independentemente da rota, o denominador comum é o mesmo: Uyuni está distante dos grandes centros e não conta com serviços amplos. Por isso, é essencial chegar já com reservas feitas, dinheiro trocado e roteiro bem definido. A aventura vale a pena, mas, por lá, o improviso custa caro.
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Fazer esse passeio por conta própria não é recomendável. A vastidão do deserto, a ausência de sinal de GPS e os riscos relacionados à altitude e ao clima tornam as excursões com agências locais indispensáveis. A maioria dos visitantes opta por contratar os passeios diretamente em Uyuni, onde há diversas operadoras especializadas, mas também é possível (e muitas vezes mais seguro) reservar tudo com antecedência pela internet, principalmente se a viagem acontecer em alta temporada.
Dê preferência a agências bem avaliadas, que ofereçam veículos 4×4, motoristas experientes, guias locais e estrutura básica de apoio, como refeições e hospedagem inclusas. Certifique-se de que a empresa trabalha com grupos pequenos e possui autorização para operar dentro das áreas protegidas da região.
É importante considerar também os gastos antes do salar: deslocamentos em La Paz, compras de roupas térmicas (se você não tiver), taxas de entrada em parques e, claro, o câmbio. Um dos erros mais comuns entre viajantes é deixar a troca de moeda para a última hora, o que pode gerar prejuízos com taxas desfavoráveis ou até falta de opções.
Quem vai ao Salar de Uyuni precisa estar com tudo resolvido antes mesmo de embarcar e com a Travelex Confidence, você pode fazer o câmbio em uma de nossas agências físicas, com praticidade e segurança. Se o seu roteiro inclui mais de um país, nosso cartão pré -pago será um facilitador: você movimenta diferentes moedas em um só lugar, com controle total via app da Confidence. E para viajar com tranquilidade, oferecemos também seguro viagem com cobertura internacional.
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