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O Monte Fuji, cartão-postal mais icônico do Japão, vai ficar mais caro – e mais restrito – a partir da temporada de escalada, em julho de 2025. A medida faz parte de um esforço das autoridades locais para conter os efeitos do overtourism, fenômeno cada vez mais comum em destinos de grande apelo turístico.
Com 3.776 metros de altitude e status de Patrimônio Mundial da Unesco, o Fuji-san atrai visitantes de todas as partes do mundo. Mas o aumento no número de turistas, especialmente durante o verão japonês, tem gerado preocupações com a segurança nas trilhas e com o impacto ambiental causado pelo fluxo constante de pessoas.
Agora, para acessar o topo da montanha será necessário pagar uma taxa mais elevada, além de realizar uma reserva antecipada. A decisão é das prefeituras de Yamanashi e Shizuoka, responsáveis por administrar os acessos ao Monte Fuji. O objetivo? Proteger a experiência dos visitantes – e o futuro do próprio destino.
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Até 2024, quem subia o Monte Fuji pagava uma taxa simbólica de 2.000 ienes, o equivalente a pouco mais de R$ 70. A partir de julho de 2025, esse valor será dobrado: serão 4.000 ienes (cerca de R$ 150) por pessoa, e o pagamento passa a ser obrigatório.
Além da tarifa, todos os visitantes deverão fazer uma reserva online com antecedência. O sistema de agendamento, que exigirá dados pessoais e escolha de datas específicas, ainda será lançado, mas deve entrar em operação nos próximos meses. Essa será a única forma de garantir acesso às trilhas durante o período oficial de escalada.
A medida busca não apenas controlar o número de turistas, mas também garantir que todos estejam cientes das condições da subida. Com esse novo modelo, os organizadores esperam diminuir filas, evitar aglomerações e reforçar o compromisso com a segurança nas montanhas.
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As trilhas do Monte Fuji não estarão abertas 24 horas por dia, como já aconteceu em anos anteriores. Para quem não tiver reserva em um dos abrigos de montanha ao longo do caminho – conhecidos como mountain huts –, a entrada só será permitida fora do período entre 14h e 3h da manhã. Antes, essa restrição começava às 16h.
A ideia é impedir subidas noturnas improvisadas, que podem ser perigosas para visitantes sem experiência e sem o equipamento adequado. Muitos acidentes e chamados de emergência registrados nos últimos anos ocorreram durante tentativas mal preparadas de escalar o Monte Fuji durante a madrugada.
Outro ponto importante é o controle de fluxo na trilha de Yoshida, a mais popular da montanha. Por ela, no máximo 4 mil pessoas poderão passar por dia. Quando esse número for atingido, o acesso será interrompido temporariamente, mesmo durante horários liberados. Tudo para garantir mais tranquilidade a quem estiver lá em cima.
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As mudanças no Monte Fuji refletem um movimento maior no Japão, que tem repensado a forma como recebe seus visitantes. Com a chegada de quase 37 milhões de estrangeiros ao país apenas em 2024 – recorde absoluto na história do turismo japonês –, várias regiões vêm adotando regras para lidar com o aumento de público.
Kyoto, Hiroshima e outras cidades tradicionais passaram a cobrar taxas de hospedagem ou ingresso em pontos turísticos, enquanto locais menores investem em segurança, monitoramento e campanhas educativas. O objetivo é proteger os recursos naturais e culturais, garantindo que a experiência de visitação seja positiva para todos.
No caso do Monte Fuji, que é considerado sagrado e abriga espécies raras de fauna e flora, o desafio é equilibrar o interesse internacional com o respeito ao ecossistema local. As novas regras fazem parte dessa busca por um turismo mais sustentável – e consciente.
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Se visitar o Japão está nos seus planos, seja para escalar o Monte Fuji ou conhecer outras belezas do país, vale a pena se organizar com antecedência. Itens como ingressos, reservas e conectividade são cada vez mais importantes para garantir uma experiência fluida e segura.
Por isso, quem abrir uma conta global da Travelex até 14/05 ainda garante um eSIM gratuito para usar em viagens internacionais. Com ele, é possível se manter conectado durante toda a estadia no Japão, facilitando o uso de mapas, tradutores, reservas online e até chamadas de emergência, caso necessário.
Com planejamento e as ferramentas certas, dá para viver o melhor do Japão com conforto, segurança e respeito pelos destinos visitados. E se o Monte Fuji estiver na sua rota, lembre-se: subir essa montanha vai exigir mais do que fôlego – vai exigir preparo.
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