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Conquistar o visto para intercâmbio é uma etapa indispensável para quem sonha em estudar nos Estados Unidos. A cada ano, milhares de brasileiros se organizam para esse processo, que envolve o levantamento de documentos, entrevistas e, cada vez mais, atenção a detalhes que fazem diferença na hora da aprovação.
Em 2025, algumas regras desse processo ficaram mais criteriosas: entrevistas presenciais voltaram a ser exigidas e as redes sociais dos candidatos passaram a ser observadas com mais cuidado. Isso significa que, além do preparo tradicional, é preciso estar atento a aspectos que antes passavam despercebidos.
Neste artigo, vamos mostrar o que mudou na solicitação do visto de intercâmbio para os Estados Unidos, quais pontos merecem atenção especial e como você pode se organizar melhor para aumentar suas chances de aprovação.
Quem planeja estudar nos Estados Unidos sabe que conseguir o visto para intercâmbio é uma das etapas que mais gera preocupação e dúvidas, principalmente porque, nos últimos meses, o processo tem passado por mudanças que afetam tanto os novos aplicantes quanto aqueles que já tinham o visto.
De acordo com dados da AG Immigration, a emissão de vistos para brasileiros caiu cerca de 24,8% nos primeiros meses de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso inclui categorias como F-1 e J-1, voltadas a estudantes e intercambistas. O movimento é reflexo da normalização após o grande volume de solicitações represadas na pandemia, mas também de critérios mais rígidos aplicados pelos consulados americanos.
Diante desse cenário, entender como tirar visto para intercâmbio se tornou ainda mais estratégico. Preparar documentação, organizar o cronograma e conhecer os pontos de atenção são medidas que podem aumentar as chances de aprovação.
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Uma das mudanças anunciada para 2025 diz respeito às entrevistas. A partir de setembro, praticamente todos os solicitantes de visto de não imigrante precisarão passar por entrevista presencial, incluindo casos de renovação que antes podiam ser resolvidos apenas por correio.
As únicas exceções envolvem categorias específicas, como vistos diplomáticos ou oficiais (A e G) e alguns casos restritos de trânsito. Para os demais, inclusive estudantes, a entrevista se tornou obrigatória. Isso significa que mesmo quem já estudou no país e pretende renovar o documento terá de agendar e comparecer ao consulado.
Esse reforço na checagem também vale para quem já obteve um visto recentemente. Autoridades consulares reforçam que cada aplicação é avaliada de forma independente, sem garantias de aprovação automática. Ou seja, é preciso se preparar a cada novo pedido.
Por isso, recomenda-se atenção redobrada para a data do agendamento, a separação e coleta de documentos requeridos e o preparo para a entrevista. Respostas claras e objetivas, alinhadas às informações fornecidas no formulário, são fundamentais para demonstrar que o intercâmbio tem objetivos legítimos e que há intenção real de retorno ao Brasil.
Outro elemento cada vez mais relevante é a análise das redes sociais dos solicitantes. Desde 2025, candidatos aos vistos estudantis e de intercâmbio precisam fornecer informações de perfis, que devem permanecer públicos durante o processo. Essa checagem faz parte das medidas de segurança aplicadas pelo Departamento de Estado.
O conteúdo publicado pode influenciar na decisão do agente consular. Postagens que desmentem as informações da aplicação, como críticas políticas incisivas, declarações contraditórias sobre intenções de permanência ou conteúdos considerados inapropriados, podem pesar contra o candidato.
Especialistas recomendam revisar o material disponível publicamente, mas alertam que apagar postagens em massa pode levantar suspeitas. O mais indicado é manter coerência: se houver questionamentos, é melhor explicar o contexto de forma transparente do que deixar lacunas que possam gerar desconfiança.
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Diante de todas as mudanças, quem busca o visto de intercâmbio para os Estados Unidos precisa adotar um preparo cuidadoso. O primeiro passo é reunir a documentação básica: formulário DS-160 preenchido, comprovante de pagamento da taxa, carta da instituição americana que receberá o estudante, comprovantes de renda e laços com o Brasil, além de passagem de volta ou plano de viagem estruturado.
Na entrevista, objetividade é a palavra-chave. Responder de forma direta, sem longas justificativas, mostra clareza e convicção nos objetivos da viagem. Um erro comum é tentar “explicar demais” e acabar transmitindo insegurança ao agente consular.
Outra boa prática é treinar perguntas comuns com antecedência. Questões sobre motivo da escolha do curso, planos de carreira após o intercâmbio, quem vai arcar com os custos e qual a intenção de retorno ao Brasil costumam aparecer em diferentes versões. Estar pronto para respondê-las de maneira firme ajuda a construir uma boa impressão.
Alinhar documentos, discurso e redes sociais é o conjunto que faz diferença na aprovação. Mais do que decorar respostas, trata-se de demonstrar coerência e planejamento, dois pontos essenciais para quem deseja conseguir seu visto para intercâmbio.
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