Como tirar o visto americano? Saiba qual é o passo a passo e os pontos de atenção

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5 min de leitura

Por: Confidence Câmbio • 14/10/2019

Se você está planejando uma viagem internacional, já sabe que é necessário ter um passaporte válido e, dependendo do destino, autorização de entrada no país, certo? É o caso dos Estados Unidos, por exemplo, que exige que os brasileiros tirem o visto americano.
Para obter o documento, o viajante deve preencher um formulário específico, que varia de acordo com a finalidade da viagem, pagar uma taxa e comparecer a um dos consulados dos EUA no Brasil. Existem tipos diferentes de visto, como os destinados a quem vai fazer uma viagem de intercâmbio, para turismo, trabalho, investimento ou tratamento médico.
Vale lembrar que é necessário preencher corretamente a documentação, para diminuir os riscos de ter a autorização de entrada negada. Quer saber mais? Confira em nosso post um passo a passo de como tirar o visto americano. 

Como tirar o visto americano?

Separamos detalhadamente as exigências feitas para ter acesso a esse documento. Portanto, confira a seguir o passo a passo para solicitar seu visto!

Preencha o formulário para solicitação de visto

O formulário DS-160 deve ser preenchido com cuidado! Qualquer informação equivocada pode resultar na recusa do visto. Embora muita gente contrate despachantes para esse serviço, o preenchimento é simples e totalmente online.
É necessário fornecer informações pessoais, registrar número de documentos, estado civil, profissão, entre outros dados, além de informar quem custeará sua viagem. Se você vai viajar em família, cada um dos membros deve preencher o formulário, mesmo as crianças. Após o cadastro, imprima a confirmação.

Pague a taxa de solicitação

Depois de finalizar o cadastramento dos dados no DS-160, é preciso realizar o pagamento da taxa. Para isso, é necessário acessar o site oficial para agendamento de visto americano e seguir as instruções de registro. O pagamento pode ser feito por meio de cartão de crédito internacional ou, caso prefira, é possível emitir um boleto.

Agende suas entrevistas

No mesmo site, você poderá fazer o agendamento da visita ao Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV). Lá, serão recolhidas impressões digitais e será tirada uma foto.
Crianças de até 13 anos não precisam comparecer ao CASV, basta levar uma foto, com fundo branco (estilo 3×4). Se a sua cidade não contar com uma unidade, você terá que se dirigir a um dos locais disponíveis. É possível ver a lista de endereços do CASV, clicando aqui. Nesse caso, é interessante agendar também a entrevista no consulado.

Ida ao CASV

Como explicamos, essa visita é apenas para coletar impressões digitais e foto. Nas unidades, por motivo de segurança, não é permitido entrar com telefone celular, bolsas ou mochilas. É necessário levar a confirmação do agendamento e o comprovante de pagamento das taxas, além de seus documentos pessoais, como o passaporte.

Entrevista no consulado

Depois da visita ao CASV, você deve se dirigir ao consulado, no dia e local agendado. A data é escolhida logo após o pagamento da taxa de visto. Crianças com de até 13 anos e idosos com mais de 79 estão dispensados.
Se você está renovando um visto ainda válido ou que venceu nos últimos 12 meses, essa etapa não é necessária. Basta apenas preencher o formulário, pagar a taxa e comparecer ao CASV.
Lembre-se de levar documentos que comprovem seus vínculos com o país em que reside, como carteira de trabalho, declaração de imposto de renda, matrículas que atestem a propriedade de imóveis, registro de empresa própria, entre outros.
A entrevista costuma ser bem rápida, pois seus dados já estarão inseridos no cadastro do DS-160. Você fica sabendo na mesma hora se o visto foi autorizado ou não. Caso seja recusado, procure entender o motivo e faça outra tentativa, lembrando-se sempre que o preenchimento correto do formulário é essencial.
Vale destacar que a taxa do visto não é devolvida, caso a autorização seja negada.

Aguarde a entrega do visto e passaporte

Se tudo deu certo, seu passaporte ficará no consulado. Em poucos dias, o documento será entregue no local indicado no preenchimento do DS-160. Lembre-se desses detalhes, para não ocorrer problemas com o recebimento.
Agora, você já pode programar sua viagem com segurança, pois já sabe como tirar o visto americano. Comece a pesquisar passagens, hospedagem, atrações turísticas e outros detalhes importantes para sua viagem internacional. Programe-se para fazer a troca de reais por dólares ou adquira outro meio de pagamento, como um cartão pré-pago. Além disso, lembre-se também do seguro viagem, assim você ficará tranquilo durante todo o período em que estiver fora!

O que conferir antes de tirar o visto americano?

É importante definir o propósito da viagem, já que existem diferentes tipos de visto, e conferir se você atende às exigências. Nos últimos anos, em função da retração econômica no Brasil (que supostamente motivaria os brasileiros a deixarem o país), houve um aumento na quantidade de recusas de autorizações.
Por exemplo, em 2014, 3,6% das solicitações de visto foram negadas. Em 2016, esse índice saltou para 16,7%. Enquanto que no terceiro trimestre de 2018, foram indeferidos 22,4% dos pedidos de visto do tipo H1-B, que são destinados a profissionais com trabalho especializado.
Assim, se você está planejando a ida aos Estados Unidos, certifique-se de ter toda a documentação necessária para o tipo de visto desejado. Embora as razões das negativas não sejam divulgadas, um dos critérios para aprovação é a existência de vínculos com o Brasil — o que, em tese, garante que o indivíduo não permanecerá nos EUA de forma ilegal.
No final de 21018, o portal Catraca Livre fez uma lista com os principais motivos de recusa do visto americano. É importante não se prender apenas a esses fatores, mas ter em mente quais são os mais comuns pode ajudar.

Quais são os tipos e custos para a emissão do visto?

Como explicamos, existem diversos tipos de visto, cada qual com uma taxa específica. Os principais, destinados a brasileiros que desejam visitar o país, são:

  • visto B1, para profissionais que visitam o país a trabalho, como no caso de participação em eventos ou visitas a uma filial de sua empresa ou acadêmicos, que se apresentarão como conferencistas em congressos;
  • visto B2 é o mais comum. O documento é destinado a turistas ou pessoas que viajam ao país para receber tratamento médico;
  • visto F1 é indicado a estudantes que desejam frequentar uma instituição de ensino nos EUA;
  • visto EB-5, para estrangeiros que desejam investir nos EUA.
  • se você foi contratado por uma empresa americana para um trabalho temporário no país, o tipo de visto necessário é o H.
  • para os casos de quem já trabalha em uma empresa multinacional e foi transferido para os EUA, o visto é do tipo L1;

A taxa de solicitação dos vistos varia conforme a finalidade da visita. Para os tipos B1 e B2, o valor é de US$ 160. Já trabalhadores temporários e estudantes em intercâmbio desembolsam US$ 190. Nesse segundo caso, ainda é necessário o pagamento da Taxa SEVIS (Sistema de Informação de Estudante e de Visitante de Intercâmbio).
A taxa deve ser paga para que o agendamento no Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) seja autorizado. Para fazer esse agendamento e gerar a guia de pagamento, é necessário preencher o formulário DS-160.

Visto para investidor em alta

O visto EB-5, destinado a pessoas que desejam investir (e residir) nos Estados Unidos, tem despertado o interesse de brasileiros. Para obtê-lo, o interessado precisa desembolsar US$ 500 mil, que serão aplicados em algum projeto no território americano. Hotéis, estádios de futebol, restaurantes, centros de compra e resorts estão entre os empreendimentos que oferecem quotas.
O interessado também pode criar seu próprio projeto de investimento nos Estados Unidos, mas, nesse caso, o valor mínimo é de US$ 1 milhão. São concedidos 10 mil vistos EB-5 a cada ano e esse número inclui também os familiares do investidor.
O aumento do interesse deve-se ao fato de que, a partir de 21 de novembro deste ano, o valor necessário para o investimento no país saltará de US$ 500 mil para US$ 900 mil. No caso do projeto próprio, o valor passará a ser de US$ 1,8 mil.

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